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Sanitização hospitalar em Fortaleza: normas e certificações exigidas

  • Foto do escritor: gil celidonio
    gil celidonio
  • 8 de nov.
  • 3 min de leitura

Comprar serviços de sanitização hospitalar exige rigor técnico, conformidade regulatória e resultados mensuráveis. Este guia reúne as normas aplicáveis, certificações recomendadas e um checklist de compra para hospitais e clínicas em Fortaleza e Região Metropolitana.




Por que a conformidade é decisiva na compra

  • Reduz riscos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).

  • Evita autuações da Vigilância Sanitária e passivos trabalhistas.

  • Garante rastreabilidade, performance e previsibilidade de custo.


Normas e requisitos obrigatórios (Brasil)


Regulatórios sanitários

  • ANVISA RDC 222/2018: gestão de resíduos dos serviços de saúde (integra PGRSS e fluxos de descarte).

  • ANVISA RDC 50/2002: diretrizes de infraestrutura e fluxos para áreas críticas, semicríticas e não críticas (impacta rotinas de higienização).

  • ANVISA RDC 15/2012: requisitos para CME/esterilização (integração entre limpeza, desinfecção e esterilização).

  • Programa de Controle de Infecção e POPs de limpeza e desinfecção alinhados ao SCIH/CCIH.


Segurança e trabalho

  • NR 32: proteção aos trabalhadores de saúde (EPIs, capacitação, manejo de perfurocortantes e saneantes).

  • FISPQ e rótulo de saneantes com registro/notificação na ANVISA para uso hospitalar.


Meio ambiente e resíduos

  • CONAMA 358/2005: gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

  • PGRSS institucional implementado e atualizado, com registros e evidências.


Exigências e práticas locais em Fortaleza

  • Alvará Sanitário emitido pela Vigilância Sanitária local e Alvará de Funcionamento vigentes.

  • Responsável Técnico habilitado (ex.: Químico – CRQ, Enfermeiro – COREN, conforme escopo).

  • Contratos de coleta de RSS com empresa licenciada e comprovantes de destinação.

  • Plano de Higienização e Desinfecção (PHD) por ambiente e risco, validado pelo SCIH.


Certificações que agregam valor ao fornecedor

  • ISO 9001 (qualidade): padronização de processos, auditorias e indicadores.

  • ISO 14001 (ambiental): controle de aspectos/impactos de saneantes e resíduos.

  • ISO 45001 (segurança ocupacional): prevenção de acidentes e doenças.

Complementares: rastreabilidade digital de rotinas, calibração de equipamentos e qualificação de produto/procedimento quando aplicável.



Como avaliar fornecedores de sanitização hospitalar

  • Conformidade: licenças ativas, RT nomeado, produtos com registro ANVISA e FISPQ.

  • Protocolos: POPs por nível de risco, matriz de frequência e método (limpeza concorrente/terminal, desinfecção de alto nível onde aplicável).

  • Evidências: validação por ATP, placas de contato ou auditorias visuais estruturadas, com metas e tolerâncias.

  • Capacitação: treinamentos NR 32, EPIs (NR 06) e manuseio seguro de saneantes; reciclagem periódica.

  • SLAs e KPIs: TMR de atendimento, conformidade de rota, índice de não conformidades, taxa de reprovação microbiológica, traços e relatórios mensais.

  • Segurança do paciente: integração com SCIH, barreiras de fluxo e sinalização, segregação de materiais, controle de diluição.


Processo recomendado de sanitização por criticidade

  1. Mapeamento dos ambientes (crítico, semicrítico, não crítico) e definição de métodos e frequências.

  2. Preparação com EPIs, sinalização de área e conferência de saneantes/diluições.

  3. Limpeza mecânica e química, do mais limpo ao mais sujo, de cima para baixo.

  4. Desinfecção com produtos registrados para uso hospitalar, respeitando tempo de contato.

  5. Validação (ATP/placas quando previsto), registro digital e liberação da área.


Erros comuns que elevam risco e custo

  • Uso de saneantes sem registro ANVISA ou fora da diluição indicada.

  • Ausência de POPs por ambiente e falta de registro das rotinas.

  • Equipe sem treinamento NR 32 e sem supervisão técnica.

  • Falta de validação e indicadores (gestão por opinião, não por evidência).


Checklist de compra rápida

  1. Licenças: Alvará Sanitário, RT e certidões válidas.

  2. Produtos: registros ANVISA e FISPQs disponibilizados.

  3. POPs e PHD: enviados para análise e aprovados pelo SCIH.

  4. Treinamento: plano de capacitação e evidências.

  5. Medição: KPIs, relatórios e método de validação.

  6. SLA: prazos de resposta, cobertura 24/7 e plano de contingência.

  7. Preço: composição clara (insumos, mão de obra, equipamentos) e métricas de reajuste.


Conclusão

Ao priorizar normas da ANVISA, NR 32 e certificações ISO, hospitais e clínicas em Fortaleza reduzem riscos, ganham eficiência e asseguram resultados auditáveis. Exija evidências e transforme a sanitização em um diferencial de segurança do paciente.


 
 
 

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