PPRA e controle de pragas em Fortaleza: guia prático para empresas
- gil celidonio
- 17 de out.
- 3 min de leitura
Se a sua empresa em Fortaleza precisa manter ambientes seguros, produtivos e em conformidade, o controle de pragas deve estar integrado ao seu programa de gestão de riscos. Historicamente, esse papel era do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Hoje, ele foi substituído pelo PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), mas o objetivo permanece: identificar, avaliar e controlar riscos — incluindo os biológicos, como pragas urbanas.
PPRA, PGR e a legislação atual
O PPRA, previsto na antiga NR-9, estruturava a prevenção de riscos físicos, químicos e biológicos. Desde 2022, foi substituído pelo PGR (NR-1), que reforça a gestão contínua de perigos e riscos. Muitos editais e documentos ainda citam PPRA, mas na prática o PGR concentra a exigência.
PPRA (histórico): foco em prevenção de riscos ambientais, com cronograma e metas.
PGR (atual): visão integrada de perigos e controles, com inventário de riscos e plano de ação.
Conexões úteis: PCMSO (NR-7), requisitos sanitários e boas práticas (como RDC 216/ANVISA para alimentos) e padrões de auditoria.
Por que o controle de pragas é parte do programa
Pragas urbanas representam riscos biológicos que afetam saúde ocupacional, qualidade de produtos, auditorias e a imagem da marca. Integrar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) ao PPRA/PGR reduz infestações, custos de correção e não conformidades.
Evita contaminação de alimentos, estoques e processos.
Reduz doenças, acidentes e afastamentos.
Atende requisitos de clientes e certificações.
Fortaleza: clima e pragas mais comuns
O clima quente e períodos de chuva em Fortaleza favorecem a proliferação de pragas. Conhecer a sazonalidade ajuda no planejamento.
Mosquitos (incluindo Aedes): intensificam-se nas chuvas.
Baratas e formigas: buscam alimentos e abrigo em cozinhas, estoques e áreas de resíduos.
Roedores: risco de roeduras em cabos, contaminação e doenças.
Cupins: danos estruturais e a mobiliário, especialmente em períodos úmidos.
Pombos: sujeira, corrosão e agentes patogênicos.
Como integrar o controle de pragas ao PPRA/PGR
Diagnóstico inicial: inspeção completa das áreas, pontos críticos, rotas de acesso e fontes de atração (água, alimento, abrigo).
Plano de ação e MIP: combinar barreiras físicas, boas práticas de limpeza, vedação, iscas e armadilhas; priorizar métodos não químicos e aplicar produtos apenas quando necessário.
Execução segura: uso de saneantes regularizados, orientação ao time, sinalização e EPIs quando aplicável.
Monitoramento e indicadores: mapa de iscas, tendências de captura, níveis de infestação e metas de redução.
Treinamento e comunicação: POPs de resíduos, armazenamento, recebimento de insumos e conduta em áreas sensíveis.
Revisão periódica: reavaliar riscos, ajustar rotas e frequência conforme sazonalidade de Fortaleza.
Documentos e evidências que auditores costumam cobrar
Licença da Vigilância Sanitária e alvará da empresa de controle de pragas.
Comprovante de responsável técnico e, quando aplicável, ART.
FISPQ e rótulos dos produtos utilizados, com registro válido.
Relatórios de aplicação, mapa de iscas e laudos de inspeção.
Registros de monitoramento, não conformidades e ações corretivas.
Benefícios para o seu negócio
Conformidade com normas e redução de autuações.
Segurança e saúde para equipes e clientes.
Proteção de estoques e da reputação da marca.
Economia com prevenção e menos paradas de operação.
Checklist rápido para começar hoje
Confirme se seu antigo PPRA já foi migrado para PGR e atualizado.
Agende uma inspeção com empresa licenciada em Fortaleza.
Implemente MIP com rotas, armadilhas e cronograma sazonal.
Treine a equipe e padronize POPs de limpeza e vedação.
Monitore indicadores e revise o plano trimestralmente.
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